Por possuírem uma dinâmica diferente, já que não há a venda de produtos, a gestão financeira para empresas prestadoras de serviços deve ser diferenciada.

Essa medida é de fundamental importância para que seja possível obter lucros com a empresa, caso contrário o que vai acontecer é ficar no zero a zero.

Portanto, se não é isso que deseja para o seu empreendimento, é preciso começar o quanto antes a realizar a gestão financeira para empresas prestadoras de serviços.

Confira!

Qual a importância da gestão financeira para empresas prestadoras de serviços?

Ao iniciar o processo de gestão financeira para empresas prestadoras de serviços de maneira eficiente, o empreendedor deverá ser capaz de responder aos seguintes questionamentos:

• Qual o valor mensal que seu empreendimento fatura?
• Quais os custos da prestação de serviços?
• Quais são os principais custos variáveis e fixos do seu negócio?
• Quais as épocas do ano ocorrem aumento e diminuição da receita?

Portanto, se essas perguntas forem respondidas, você terá dado o primeiro passo para a gestão financeira para empresas prestadoras de serviços.

Para que você possa começar a utilizar essa ferramenta o mais rápido possível e alavancar o sucesso do seu negócio, listamos nesse artigo 3 dicas valiosas. Veja!

1. Conferir todos os custos

Depois de responder as perguntas acima, o próximo passo para a gestão financeira para empresas de serviços é definir seus principais custos, que são divididos em:

• Fixos: relacionados ao funcionamento da empresa, como aluguel, seguro, salários, juros, entre outros;
• Variáveis: variam conforme o aumento ou diminuição dos serviços prestados;

2. Investir na redução de custos

Certamente as melhores técnicas para a gestão financeira para empresas de serviços, são aquelas que têm como finalidade o aumento da sua margem de lucro.

Isso é possível se for feita uma avaliação criteriosa dos gastos, permitindo assim a identificação dos que podem ser otimizados.

Uma boa dica que pode ser inserida nessa etapa é investir no consumo consciente, adotando medidas que evitem desperdícios, como por exemplo a água e energia elétrica.

Já para os custos variáveis, a melhor opção é negociar com seus fornecedores, revisando os valores das comissões.

Além disso, é importante ter um planejamento tributário eficiente, permitindo assim a redução das taxas de impostos.

3. Saiba precificar seus serviços

Provavelmente uma das maiores dificuldades na gestão financeira para empresas de serviços, seja a etapa de precificação.

Nessa fase do processo é fundamental fazer a análise do custo total, que engloba os custos variáveis, fixos e de serviços.

Outro detalhe importante é a verificação da média praticada no mercado, evitando que sejam cobrados valores muito acima ou abaixo dos seus concorrentes.

Para evitar possíveis erros na precificação, uma boa sugestão é personalizar o orçamento, que vai levar em conta o projeto que será realizado.

Logo, para esses cálculo, serão levados em conta quatro variáveis:

• Custos totais: valor referente à soma dos custos fixos e variáveis;
• Produtividade: refere-se ao tempo gasto para que o trabalho seja concluído;
• Equipe necessária: o número de pessoas que estão envolvidas no projeto;
• Estrutura: está relacionada às ferramentas utilizadas, equipamentos e veículos usados.

Em seguida, é preciso acrescentar os seguintes critérios: 

• Despesas operacionais;
• Investimentos;
• Encargos sociais;
• Mão de obra direta;
• Materiais de consumo.

Conclusão

Por tudo isso, investir na gestão financeira para empresas de serviços é uma importante decisão se o seu objetivo é consolidar-se no mercado em que atua.

Afinal, para atender às peculiaridades inerentes ao tipo de trabalho prestado, é essencial que a sua administração interna também seja diferente.

Para te ajudar nessa estratégia, é preciso contar com uma equipe de profissionais que vai te orientar a tomar as melhores decisões para o seu negócio.