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Podemos esperar um colapso na economia?

O aparecimento do coronavírus pegou todos de surpresa e instalou um cenário de instabilidade e medo, nele os governos têm tentando evitar um colapso na economia propondo medidas de contenção. Porém mesmo com os esforços para deixar as Bolsas de Valores funcionando, o setor da macroeconomia afirma que irá demorar para o sistema financeiro voltar ao seu funcionamento normal. Isso significa que os cuidados preventivos serão longos, assim como os efeitos dessa pandemia. Por isso, até que ela termine, a produção, consumo e demais aspectos serão afetados.

A crise causada pelo COVID-19 pode ser comparada a crise financeira global de 2008 e até mesmo a Grande Depressão. Nesses dois momentos da história, os mercados de ações caíram 50% ou mais, os mercados de crédito congelaram, seguiram-se falências massivas, as taxas de desemprego subiram acima de 10%, e o PIB se contraiu a uma taxa anual de 10% ou mais. Mas tudo isso demorou cerca de três anos para acontecer. Na atual crise, resultados macroeconômicos e financeiros igualmente terríveis se materializaram em apenas três semanas.

Um cenário possível seria uma desaceleração mais grave do que na crise financeira global de 2008, de duração mais curta, permitindo um retorno ao crescimento positivo até o quarto trimestre de 2020. Mas este cenário só funcionaria com diversas condições.

Contudo, infelizmente, a resposta da saúde pública ficou muito abaixo do que é necessário para conter a pandemia e o pacote de políticas fiscais atualmente não é abrangente nem rápido o suficiente para criar as condições para uma recuperação adequada. Com isso, o risco de um colapso econômico aumenta a cada dia.

Pandemias incontidas, arsenais de política econômica insuficientes e conflitos geopolíticos irão levar a economia global a uma depressão persistente e a um colapso do mercado financeiro. As projeções do FMI (World Economic Outlook) para 2020, divulgadas em 14/04, já indicam uma recessão global de 3% na economia mundial e de 5,3% na brasileira. Mas, como sabemos, estes são apenas indicativos e os números reais que se revelam após a análise da realidade geralmente acabam sendo bem diferentes.

A menos que a pandemia seja detida, economias e mercados financeiros ao redor do mundo continuarão em queda livre.

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